Por volta das 07h45 (horário de Brasília) deste sábado, o principal criptoativo do mundo saltava 8,57%, a US$ 63.180. A expectativa de analistas é de que a cotação ultrapasse a marca de US$ 65 mil e renove o recorde histórico estabelecido em maio deste ano.
O otimismo entre operadores foi deflagrado por uma reportagem da Bloomberg que antecipou a iminência da autorização da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) ao ETF de bitcoin, que seria o primeiro desse tipo negociado nos EUA.
Ontem à noite, a agência reguladora aceitou um prospecto da ProShares que prevê o lançamento do fundo de ETF ProShares Bitcoin Strategy já na próxima segunda-feira. O início das negociações, contudo, não deve ser imediato. A Valkyrie Funds também apresentou documento semelhante.
Para analistas, o sinal da verde da SEC deve impulsionar os preços do bitcoin, sobretudo se os fundos tiverem boa aceitação. O ativo descentralizado registrou forte alta nos cinco primeiro meses do ano, depois que empresas como a Tesla anunciaram intenção de aceitá-lo como meio de pagamento.
O rali, no entanto, foi interrompido em meio ao crescente cerco regulatório da China contra as criptomoedas. Nas últimas semanas, os ganhos foram retomadas na esteira da melhora no sentimento.