A Boeing obteve um pedido importante de aeronaves 737 MAX da International Consolidated Airlines Group SA, proprietária da British Airways, em um impulso para a fabricante de aviões, após ela ter perdido uma série de vendas de clientes de longa data para a concorrente Airbus.

A International Consolidated Airlines Group SA disse que fez um pedido de 50 aeronaves 737 MAX da Boeing e tem opções para comprar outras 100.

A atual frota de curta distância da IAG é composta quase exclusivamente por aeronaves Airbus e alguns poucos jatos da Embraer.

A solicitação é menor do que a inicialmente planejada. Sob o ex-presidente-executivo Willie Walsh, a IAG havia assinado em junho de 2019 uma carta de intenção para comprar 200 jatos MAX.

Esse acordo, embora não vinculativo, foi visto como um grande e inesperado sucesso para a Boeing na época e um voto de confiança nesse tipo de aeronave, apenas alguns meses depois de ser forçado a paralisar o MAX após dois acidentes mortais.

Embora o número de jatos fique aquém do acordo original, ele chega em um momento crítico para a Boeing, que luta para aumentar a produção de suas aeronaves de fuselagem estreita e entregar esses aviões no prazo.