Menos de seis meses após uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) que levantou cerca de US$ 4,4 bilhões, a gigante de compartilhamento de carros, dona da 99, se curvou à pressão do governo da China e confirmou que listará suas ações no território semiautônomo. O caso ilustra os desafios do setor de tecnologia em manter capital aberto no Ocidente em meio ao cerco de Pequim.
Nesse cenário, o índice Hang Seng, referência na Bolsa de Hong Kong, encerrou a sessão em queda de 0,09%, a 23.766,69 pontos. Os papéis de empresas com listagem dupla emergiram como destaque negativo, entre elas Alibaba (-3,51%) e JD.com (-5,73%).
Em Taiwan, o Taiex recuou 0,16%, a 17.697,14 pontos.
No restante do continente, o clima foi positivo nas mesas de operações, após a volatilidade deflagrada pela Ômicron. A Bolsa de Xangai subiu 0,94%, a 3.607,43 pontos, enquanto a de Shenzhen, menos abrangente, se elevou 0,71%, a 2.526,38 pontos.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China caiu de 53,8 em outubro a 52,1 em novembro, segundo pesquisa divulgada pela IHS Markit e Caixin.
No Japão, o PMI composto avançou de 50,7 a 53,3 na mesma base comparativa, conforme divulgado ontem à noite. Assim, no fechamento, o índice Nikkei ganhou 1,00%, a 28.029,57 pontos, na máxima do dia, em Tóquio.
Na Coreia do Sul, o Kospi registrou ganho de 0,78%, a 2.968,33 pontos, em Seul. O setor financeira operou na dianteira do mercado sul-coreano, com destaque para Shinhan Financial (+2,92%) e KB Financial (+3,64%).
Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, aumentou 0,22%, a 7.241,20 pontos, também em recuperação após as perdas da véspera. (Com agências internacionais).