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Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, de olho em Fed e Rússia

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Estadão Conteúdos

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 6, seguindo o tom negativo de ontem em Wall Street, em meio a preocupações com a retirada de estímulos monetários nos EUA e com a imposição de novas sanções à Rússia, pela guerra na Ucrânia.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,58% em Tóquio hoje, a 27.350,30 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,87% em Hong Kong, a 22.080,52 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,88% em Seul, a 2.735,03 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,58% em Taiwan, a 17.522,50 pontos.

Já na China continental, os mercados ficaram estáveis, ao retornar de dois dias de feriados. O Xangai Composto teve ligeira alta de 0,02%, a 3.283,43 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou ganho de apenas 0,01%, a 2.127,96 pontos.

A falta de apetite por risco na Ásia se seguiu a mais uma rodada de perdas em Wall Street. As bolsas de Nova York tiveram perdas generalizadas ontem, após comentários “hawkish” (favoráveis à remoção de estímulos) de uma dirigente do Fed e o Tesouro americano impor novas sanções à Rússia, com o surgimento de evidências de matança de civis por forças de Moscou na Ucrânia.

Hoje, o Fed divulga a ata de sua última reunião de política monetária e Washington deverá anunciar mais sanções à Rússia, desta vez mirando autoridades.

Os últimos dados de atividade do setor de serviços chinês, por sua vez, foram desanimadores. O PMI de serviços da China medido pela S&P Global e Caixin Media caiu para 42 em março, voltando a indicar contração e tocando o menor patamar desde fevereiro de 2020, fase inicial da pandemia de covid-19.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, com perdas lideradas pelo setor de tecnologia. O S&P/ASX 200 caiu 0,50% em Sydney, a 7.490,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.