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Bolsas da Ásia fecham na maioria em baixa, de olho em inflação e reunião chinesa

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Estadão Conteúdos

Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, 21, à medida que investidores ponderaram dados japoneses de inflação e aguardavam a conclusão do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.

A reunião do partido governista chinês, que é realizada a cada cinco anos e se estendeu ao longo da semana, deverá ser concluída neste sábado (22), com o endosso de que o presidente Xi Jinping permaneça no poder por tempo indeterminado. Não há sinais do encontro de que Pequim pretenda encerrar as severas regras da política de “covid zero” que desaceleraram fortemente o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Na China continental, o índice acionário Xangai Composto driblou o viés negativo da Ásia e subiu 0,13% hoje, a 3.038,93 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,24%, a 1.966,93 pontos.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei caiu 0,43% em Tóquio, a 26.890,58 pontos, enquanto o Hang Seng cedeu 0,42% em Hong Kong, a 16.211,12 pontos, o sul-coreano Kospi teve modesta baixa de 0,22% em Seul, a 2.213,12 pontos, e o Taiex registrou queda de 0,98% em Taiwan, a 12.819,20 pontos.

No Japão, o núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) teve aumento anual de 3% em setembro, o maior em oito anos, segundo dados oficiais. Embora tenha meta de inflação de 2%, o Banco do Japão (BoJ) vem mantendo uma política monetária ultra-acomodatícia, ao contrário de outros grandes bancos centrais, que têm elevado seus juros agressivamente em meio à disparada da inflação global.

O mau humor na Ásia também veio após as bolsas de Nova York acumularem perdas pelo segundo pregão seguido na quinta-feira, influenciadas por temores persistentes sobre os efeitos da tendência de aperto monetário.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho nesta sexta, com perdas quase generalizadas. O S&P/ASX 200 caiu 0,80% em Sydney, a 6.676,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.