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Bolsas da Ásia fecham na maioria em queda, com incertezas por ômicron no radar

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Estadão Conteúdos

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira, em meio à cautela nas mesas de operações, alimentada pelas incertezas relativas à variante Ômicron do coronavírus. O recrudescimento da pandemia ameaça o tradicional rali de fim de ano nos mercados acionários globais.

Na China, a cidade de Xian, na região central, entrou no sétimo dia de lockdown hoje após somar mais 151 casos de covid-19. Nesse ambiente, o índice Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a sessão em baixa de 0,83%, a 23.086,54 pontos. A bolsa de Xangai cedeu 0,91%, a 3.597,00 pontos, enquanto Shenzhen – de menor abrangência – perdeu 0,81%, a 2.494,41 pontos.

As perdas nos mercados chineses aconteceram apesar dos esforços do governo para manter a solidez da segunda maior economia do planeta. Nos últimos dois dias, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) aumentou a injeção de liquidez de curto prazo no sistema bancário.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,89%, a 2.993,29 pontos, na Bolsa de Seul. A ação da Samsung Electronics baixou 1,42%, depois que o lockdown em Xian afetou a produção local de chips semicondutores da empresa.

Já no Japão, o Nikkei, de Tóquio, caiu 0,56%, a 28.906,88 pontos. Autoridades sanitárias em duas das maiores cidades do país – Tóquio e Osaka – exortaram a população a evitar aglomerações nas festividades de réveillon, à medida que o volume de infecções por covid-19 aumenta.

Na contramão do clima negativo na região, o índice Taiex, de Taiwan, avançou 0,28%, a 18.248,28 pontos. Os ganhos foram liderados por empresas do setor de tecnologia, com Davicom Semiconductor em alta de 9,90%, acompanhada por Solomon Technology (+9,85%).

Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, registrou alta de 1,21%, a 7.509,80 pontos, em ajustes após ter ficado dois pregões consecutivos fechada.