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Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com recuperação contida por Ômicron

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Estadão Conteúdos

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira, à medida que os mercados tentaram recuperar as consideráveis perdas da véspera, mas esbarraram em novas preocupações quanto à variante Ômicron do coronavírus.

Em entrevista ao jornal Financial Times, o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse que as vacinas devem ter eficácia reduzida contra a nova cepa e alertou que as farmacêuticas podem demorar alguns meses para produzirem um imunizante eficiente. As declarações induziram uma onda de vendas de ativos de risco durante a madrugada, que prejudicou as ações asiáticas.

No Japão, o índice Nikkei chegou a abrir em alta na Bolsa de Tóquio, mas terminou o pregão em baixa de 1,63%, a 27.821,76 pontos. O Japão confirmou hoje o primeiro caso da Ômicron no país, de um viajante vindo da Namíbia. Na segunda, o país havia anunciado que barraria a entrada de estrangeiros.

Em Hong Kong, o Hang Seng baixou 1,58%, a 23.475,26 pontos. As aéreas Cathay Pacific (-3,37%) e China Southern Airlines (-2,93%) estenderam as perdas de segunda-feira, em meio aos temores de que a variante do vírus prejudique a já incerta retomada do turismo.

Na China continental, Xangai subiu levemente 0,03%, a 3.563,89 pontos, enquanto Shenzhen, de menor abrangência, avançou 0,09%, a 2.519,27 pontos. Na segunda-feira, o Escritório Nacional de Estatísticas chinês (NBS, na sigla em inglês) informou que o índice de gerentes de compras (CPI, na sigla em inglês) industrial do país se elevou de 49,2 em outubro a 50,1 em novembro.

Na Coreia do Sul, o Kospi registrou desvalorização de 2,42%, a 2.839,01 pontos, na Bolsa de Seul. Essa foi a sexta sessão consecutiva de perdas nos negócios sul-coreanos.

O índice Taiex, de Taiwan aumentou 0,58%, a 17.427,76 pontos.

Oceania

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sidney, ganhou 0,22%, a 7.256,00 pontos.