O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,76%, a 427,75 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 fechou com alta de 1,66%, a 7.473,03 pontos, enquanto em Paris, o CAC 40 avançou 1,95%, a 7.473,03 pontos.
“O tom resiliente de sexta-feira continuou prevalecendo nos mercados nessa nova semana, à medida que os preços do gás caem na Europa e crescem as esperanças de que já vimos o pico da inflação nos EUA”, diz o analista da CMC Markets, Michae Hewson. Tais fatos “ajudaram a manter e construir a retomada vista na última semana, que levou o FTSE 100 aos seus maiores níveis este mês”.
O CPI dos EUA será publicado na terça-feira e a expectativa entre operadores é que haja uma desaceleração em relação à leitura anterior.
O forte avanço desta segunda-feira se deu apesar do resultado aquém do esperado da produção industrial no Reino Unido. A previsão era de alta de 0,2% em julho ante junho, o que levou os analistas a serem pegos de surpresa pela queda de 0,3% no período.
Quanto ao BCE, a dirigente Isabel Schnabel notou que os juros devem ser elevados nos próximos meses, uma vez que a zona do euro pode ver a inflação “subir mais”. Já o vice-presidente Luis de Guindos notou que o número e amplitude das novas altas de juros dependerão de indicadores econômicos.
Em Frankfurt, o DAX ganhou 2,40%, a 13.402,27 pontos, e em Milão, o FTSE MIB subiu 2,33%, a 22.610,40 pontos.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 teve alta de 1,58%, a 6.080,75 pontos, e o IBEX 35 avançou 2,01%, a 8.194,30 pontos, na leitura preliminar.