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Bolsas da Europa fecham em alta, mas chance de sanções à Rússia limita ganhos

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Estadão Conteúdos

Os mercados acionários da Europa subiram nesta segunda-feira, 4, com investidores atentos à possibilidade de mais sanções contra a Rússia, em meio a acusações de crimes de guerra na Ucrânia. Em dia de agenda modesta, várias bolsas terminaram não muito distantes da estabilidade.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,84%, em 462,19 pontos.

As praças tiveram abertura mista, com a guerra entre Rússia e Ucrânia em foco. Notícias sobre possíveis crimes de guerra russos contra civis estiveram no radar, o que elevou a pressão por novas sanções contra o país.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a União Europeia deve preparar mais sanções contra a Rússia e reforçar o apoio à Ucrânia, enquanto o presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu que o bloco não compre mais petróleo nem carvão russos. Nos EUA, o presidente Joe Biden também ameaçou com sanções.

O noticiário apoiou ganhos para o petróleo, mas companhias do setor não firmaram sinal único nesta segunda-feira. BP recuou 0,36% em Londres, TotalEnergies cedeu 0,24% em Paris, Eni subiu 0,21% em Milão e Iberdrola ganhou 1,17% em Madri.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,28%, em 7.558,92 pontos. Oilex foi o papel mais negociado, em alta de 3,96%.

Em Frankfurt, o índice DAX teve ganho de 0,50%, para 14.518,16 pontos. Entre os bancos alemães, Commerzbank caiu 0,47% e Deutsche Bank teve baixa de 0,14%. Bayer, por outro lado, esteve entre os destaques, com alta de 3,25%

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 0,70%, a 6.731,37 pontos. O papel do Société Générale caiu 1,64% e BNP Paribas cedeu 0,68%, mas Atari subiu 1,94% e Pharmasimple, 0,88%.

Em Madri, o índice IBEX 35 registrou alta de 0,20%, a 8.520,80 pontos. A ação do Santanter fechou com ganho de 0,28% e Nyesa se destacou, em alta de 10,00%.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,21%, para 6.000,57 pontos.