O índice Stoxx 600, que mede o desempenho de 600 empresas por todo o continente, caiu 1,15%, para 465,44 pontos. Em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,55%, a 7129,21 pontos, enquanto o DAX caiu 1,35%, para 15263,11 pontos, em Frankfurt, e o CAC 40 recuou 1,25%, para 6795,75 pontos, em Paris.
“Os investidores europeus tentam adotar uma abordagem mais pragmática diante de notícias em torno da disseminação da nova variante, que, por sua vez, vem ofuscando o que está lentamente se tornando uma grave emergência de saúde na Alemanha, no que diz respeito à delta”, afirma o analista da CMC Markets, Michael Hewson.
“O perigo é que, com toda a histeria e barulho em torno da Ômicron, a variante delta continua a causar estragos em toda a Europa, além de colocar o serviço de saúde na Alemanha de joelhos”, completa Hewson.
Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 1,80%, a 8300,80 pontos. Nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 0,92%, a 5423,80 pontos, e o Ibex 35 baixou 1,80%, a 8305,10 pontos.
A taxa de desemprego na zona do euro diminuiu em outubro, à medida que a recuperação econômica continuava, apesar dos gargalos na cadeia de suprimentos e do aumento dos preços.
De acordo com a Capital Economics, “embora as condições do mercado de trabalho tenham continuado a melhorar em outubro, a recente deterioração da situação da covid e o aumento da incerteza devido à variante Ômicron provavelmente significarão que a recuperação terá uma pausa nos próximos meses, assim como ocorria quando as restrições estavam em vigor no início de 2021”.
Hewson destaca que, mesmo com as incertezas, as companhias aéreas tiveram um dia mais positivo, com a Wizz Air subindo 0,92% após anunciar uma capacidade de carga de 2,17 milhões de passageiros. As ações da EasyJet (+2,55%) também subiram.