O índice pan-europeu Stoxx600 fechou em queda de 2,34%, a 390,40 pontos, acompanhado pelo FTSE, de Londres, que caiu 1,97%, a 7.018,60 pontos, e o CAC 40, que recuou 2,28%, a 5.783,41 pontos.
Analista-chefe para mercados na CMC Markets, Michael Hewson o ponto crucial para as baixas nesta sessão foi o anúncio de estímulo fiscal britânico, “que parece estar sendo tratado como um salto de fé de alto risco, provocando picos acentuados nos rendimentos devido à preocupação com o aumento da inflação e o risco de recessão”.
Na tentativa de impulsionar a economia do país, o governo do Reino Unido informou que irá financiar um amplo pacote de cortes de impostos. Na análise da Capital Economics, tal decisão traz o risco de que o fôlego seja temporário e leve a juros mais altos e maior endividamento público.
Em relatório, a Fitch Ratings nota que o impacto dos déficits e níveis de dívida na Europa Ocidental têm reflexos das respostas políticas à crise de energia que assombra o Velho Continente.
Com eleições parlamentares no domingo, 25, na Itália, analistas se debruçam sobre os possíveis impactos na economia italiana. A coalizão favorita à vitória é a de direita, de acordo com as pesquisas. Nesta sexta, em Milão, o FTSE MIB tombou 3,36%, a 21.066,55 pontos.
Entre índices de gerentes de compras (PMIs) compostos, o da zona do euro caiu ao menor nível em 20 meses enquanto o da Alemanha teve a pior leitura em 28 meses, na avaliação preliminar de setembro. Em Frankfurt, o DAX perdeu 1,97%, a 12.284,19 pontos.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 3,37%, a 5.487,44 pontos, e o IBEX 35 perdeu 2,46%, a 7.583,50, em Madri, na leitura preliminar.