Nesse cenário, o índice Stoxx 600, que mede o desempenho de 600 empresas por todo o continente, caiu 0,57%, para 462,77 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,10%, a 7.122,32 pontos, enquanto o DAX caiu 0,61%, para 15.169,98 pontos, em Frankfurt, e o CAC 40 recuou 0,44%, para 6.765,52 pontos, em Paris.
“É provável que continuemos negociando dentro de um padrão de retenção altamente volátil até que uma maior clareza seja fornecida sobre a eficácia das vacinas na redução da propagação e na mitigação dos resultados extremos de saúde desta última variante”, disse o analista de mercado sênior da IG, Joshua Mahony.
Para o analista da CMC Markets, Michael Hewson, foi uma semana de montanha-russa para os mercados de ações, mas o sentimento por risco tem diminuído, à medida que os investidores continuam a debater sobre a Ômicron. “Está lentamente se tornando aparente que esta cepa já existe há algum tempo, espalhando-se sem ser vista quando o foco estava na expansão da delta. A única diferença agora é que as autoridades estão investigando isso”, afirmou.
Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 0,44%, a 25.938,52 pontos.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 0,12%, a 5.417,41 pontos, e o Ibex 35 baixou 0,71%, a 8.241,70 pontos.
Ações da Dassault Aviation deram um salto de 6,48% depois que os Emirados Árabes Unidos compraram 80 de seus jatos Rafale F4. A Swedish Orphan Biovitrum despencou 24,32% depois que a empresa americana de private equity Advent e o fundo soberano de Cingapura retiraram suas ofertas pela farmacêutica.
Os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços de Alemanha e zona do euro avançaram em novembro, mas frustraram as previsões dos mercados. O do Reino Unido, por sua vez, registrou leve queda.
Hewson destaca que o números do PMI recentes na Europa têm estado no lado mais fraco desde o período do verão no continente, principalmente na Alemanha e na Itália. “Dado o recente surto de infecções por coronavírus e novas restrições em toda a Europa, isso pode muito bem ser temporário, à medida que avançamos em dezembro”, afirma Hewson.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reiterou nesta sexta que considera “improvável” que a autoridade monetária aumente as taxas de juros em 2022. Membro do Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), o economista Michael Saunders afirmou nesta sexta que os efeitos econômicos da nova variante do coronavírus Ômicron serão considerados na decisão sobre juros deste mês.
*Com informações da Dow Jones Newswires