O Stoxx 600 subia 0,06%, a 440,16 pontos, próximo às 12h55 (de Brasília).
Ganhos de quase 9% da Aegon deram algum apoio ao índice acionário pan-europeu, após a seguradora holandesa ter melhorado seu guidance para 2022 geração de capital em 2022 e para fluxo de caixa livre acumulado entre 2021 e 2023. As projeções ficaram levemente acima das do mercado, nota o economista do Citi Andrew Baker, em relatório. Os resultados para o segundo trimestre da companhia também foram positivos.
A queda no PPI americano no mês passado, contra expectativa de alta, também foi notada pelos investidores. O dado vem um dia após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ter mostrado desaceleração nos preços e leitura aquém das projeções de analistas.
Para o economista da CMC Markets, Michael Hewson, a perspectiva de algo semelhante acontecendo na Europa parece ser mais difícil de prever. “Mesmo que a inflação nos EUA continue caindo nos próximos meses, não há garantia de que a inflação no Reino Unido e na Europa faça o mesmo, já que a Europa é muito mais suscetível ao aumento dos preços da energia, especificamente do gás natural”, nota.
A Bolsa de Londres fechou no vermelho, pressionada pela queda de 9% da farmacêutica GSK e de 3% da mineradora Rio Tinto. A Antofagasta caiu por volta de 1,5%, após registrar queda no luco e no Ebtida no primeiro trimestre. Assim, o índice FTSE 100 recuou 0,55%, a 7.465,91 pontos, e DAX, em Frankfurt, cedeu 0,05%, a 13.694,51 pontos.
Por outro lado, o CAC 40 avançou 0,33%, a 6544,67 pontos e o FTSE MIB, 0,69%, a 22858,18 pontos, em Paris e Milão, respectivamente.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 subiu 0,47%, a 6239,25 pontos, e o IBEX 35 teve alta de 0,35%, a 8.352,80, na leitura preliminar.
Também nesta quinta, a Agência Internacional de Energia (AIE) avaliou, em relatório, que as ondas de calor do verão na Europa e a escassez de gás natural estão impulsionando a demanda por petróleo.
*Com informações da Dow Jones Newswires.