O índice Dow Jones subiu 0,60%, aos 35970,99 pontos, o S&P 500 avançou 0,95%, aos 4712,02 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,73%, aos 15630,60 pontos. Na comparação semanal, houve alta de 4,02%, 3,82% e 3,61%, respectivamente.
Em linha com as expectativas do mercado, a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou a maior alta da taxa de inflação anual nos EUA desde 1982, com uma alta na comparação com o ano anterior de 6,8% no índice cheio e de 4,9% no núcleo. O ING avalia que os dados mostram as pressões inflacionárias se disseminando e intensificando. O banco holandês diz, ainda, que a inflação ao consumidor não deve ter atingido seu pico no mês passado e novas acelerações são prováveis, em especial no núcleo, que pode atingir alta de 6% ao ano.
Por outro lado, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que embora reconheça que a inflação “é um problema real”, acredita que os preços já atingiram seu pico. Segundo ele, a inflação vai diminuir com a aprovação do plano Build Back Better, que envolve investimentos sociais e climáticos, “porque está reduzindo custos para as pessoas comuns”. “Acho que é o auge da crise”, disse à CNN.
Para Edward Moya, analista da Oanda, a percepção foi em parte compartilhada em Wall Street, e o “apetite por ações continua implacável, já que os traders parecem estar confiantes de que, eventualmente, em algum ponto no meio do próximo ano, muitas dessas pressões sobre os preços irão desaparecer”.
Entre os destaques, as ações da Microsoft avançaram 2,83% e as da Apple subiram 2,80%. Montadoras tradicionais também tiveram importantes ganhos, enquanto seus movimentos para a entrada no mercado de carros elétricos são observadas. A Ford subiu 9,61%, e a GM, que montará sua terceira fábrica nos EUA para veículos do tipo no Michigan, avançou 6,02%.