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Bolsas de NY fecham em alta, com indicadores e avaliações sobre o Fed no radar

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Estadão Conteúdos

Os mercados acionários de Nova York começaram o dia com tom negativo, após indicadores da China, mas houve espaço para melhora dos índices e fechamento positivo. Dois dados piores que o previsto dos Estados Unidos também foram publicados, mas na política monetária aumentava a expectativa de que a alta de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) será de 50 pontos-base em setembro, não de 75 pontos-base, e o aperto monetário menos agressivo tende a apoiar as bolsas.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,45%, em 33.912,44 pontos, o S&P 500 avançou 0,40%, a 4.297,14 pontos, e o Nasdaq subiu 0,62%, a 13.128,05 pontos.

A produção industrial e as vendas no varejo da China cresceram menos que o previsto por analistas em julho, o que reforçou preocupações sobre a economia do país e o impacto disso para o mundo. Em quadro de cautela, a abertura foi negativa nas bolsas de Nova York.

Nos Estados Unidos, o dado de confiança das construtoras e também o índice de atividade industrial do Federal Reserve de Nova York viram piores que o esperado. Ainda assim, nas bolsas houve margem para melhora ao longo do dia. No monitoramento do CME Group, aumentava nesta segunda a chance de que a próxima alta de juros, de 21 de setembro, será de 50 pontos-base, não de 75 pontos-base.

Nos setores no mercado acionário americano, o de energia foi o mais penalizado, com a fraqueza do petróleo, mas vários outros subiram, como tecnologia, serviços de comunicação e o industrial.

Entre algumas ações importantes, Apple subiu 0,63%, Microsoft ganhou 0,53% e Alphabet, 0,33%. Já Amazon recuou 0,26% e, entre as petroleiras, Chevron caiu 1,90% e ExxonMobil teve baixa de 1,79%.

Boeing subiu 0,28%, enquanto entre os bancos Citigroup caiu 0,57% e JPMorgan registrou ganho de 0,27%. Disney, por sua vez, avançou 2,22%, após o investidor ativista Dan Loeb comprar uma nova fatia da companhia e defender mudanças em seu gerenciamento, entre elas cortes de custos, segundo a agência Dow Jones Newswires.