O índice Dow Jones fechou em alta de 0,51%, em 36252,02 pontos, o S&P 500 avançou 0,92%, a 4713,07 pontos, e o Nasdaq subiu 1,41%, a 15153,45 pontos.
Para Edward Moya, analista da Oanda, investidores ainda estão muito otimistas por três motivos: os balanços domésticos e das empresas permanecem muito saudáveis, a próxima temporada de ganhos deve ser forte e a economia ainda verá um crescimento acima do esperado, mesmo que o Fed aumente as taxas de juros três vezes no ano.
Para ele, Wall Street sabe que os aumentos das taxas de juros estão chegando e as expectativas agora são de até 85% para um aumento das taxas em março.
Investidores apostam que os aumentos iminentes nos juros irão alimentar os lucros no setor de finanças e torná-lo mais atraente do que o de tecnologia. Na semana passada, o setor de finanças no S&P 500 saltou 5,4%, nos primeiros cinco dias de pregão de janeiro, seu melhor início de ano desde 2010. Houve ainda um contraste com o índice geral do S&P 500, que recuou. JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo publicam resultados nesta sexta-feira.
Para a Capital Economics, uma combinação de rendimentos dos Treasuries e preocupações com as consequências da variante Ômicron levou à rotação de setores até agora este ano. De acordo com a consultoria, desde o final de novembro, os dois setores com pior desempenho foram tecnologia e consumo discricionário, enquanto os setores de energia e financeiro, antes com dificuldades, foram colocados entre os quatro primeiros.
Já nesta terça, petroleiras avançaram, seguindo a alta do barril. Chevron (+2,29%), ExxonMobil (+4,21%) e Occidental Petroleum (+7,16%) tiveram importantes ganhos. Impulsionadas por uma pausa na alta dos juros dos Treasuries, ações de tecnologia tiveram avanços relevantes, caso de Meta (+1,92%) e Amazon (+2,40%).