O índice Dow Jones fechou em alta de 0,29%, aos 34.364,50 pontos, o S&P 500 avançou 0,28%, aos 4.410,13 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,63%, a 13.855,13 pontos.
O Market Watch qualificava a reviravolta das bolsas no dia de hoje como “histórica”. Após repetidas mínimas e quedas robustas no meio do pregão, vários setores fecharam no positivo, entre eles energia, tecnologia, consumo discricionário, serviços de comunicação e indústria.
Neste mês, porém, o S&P 500 recua 7,47%. Mais cedo nesta segunda-feira, a liquidação ganhou força à medida que as tensões geopolíticas com a Rússia continuam a aumentar e é “difícil separar a resposta dos investidores à situação da Ucrânia da apreensão geral, à medida que o Fed se prepara para remover os estímulos”, aponta análise do BMO Capital.
As ações observam ainda a temporada de balanços. Depois de publicar na semana passada resultados com perspectivas vistas como negativas, Netflix caiu nesta segunda 2,60%, com perda superior a 35% neste ano.
Já a IBM recuou 0,41%, com expectativas pela divulgação de seus resultados após o fechamento dos mercados. Entre outras quedas de destaque e com números a serem divulgados nos próximos dias, Tesla (-1,47%) e Apple (-0,49%) recuaram. Já Microsoft reagiu na reta final, em alta de 0,11%, enquanto Alphabet também subiu (0,35%).
Na visão da Capital Economics, há poucas razões para pensar que as big techs se tornarão um empecilho desproporcional para os índices, se o sentimento continuar a azedar. “As big techs não foram poupadas na derrota do mercado de ações de 2022, que ganhou muito mais impulso em parte do dia de hoje. Mas o desempenho anterior em relação ao restante do Nasdaq e do S&P 500 foi, no entanto, impulsionado principalmente por lucros e não por avaliações”, diz a consultoria.