O índice Dow Jones fechou em queda de 1,54%, em 29.225,61 pontos, o S&P 500 recuou 2,11%, a 3.640,47 pontos, e o Nasdaq caiu 2,84%, a 10.737,51 pontos.
A jornada foi negativa desde o início do dia, com indicadores no radar. A terceira leitura confirmou recuo de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre. Além disso, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) avançou à taxa anualizada de 7,3%, acima da alta de 7,1% antes calculada.
O núcleo do PCE teve alta de 4,7% (de avanço de 4,4% antes informado). A Oxford Economics comentou, em relatório a clientes, que os EUA caminham para uma recessão no primeiro semestre de 2023. A Capital Economics, por sua vez, apontou que a revisão para cima do PCE sustenta a postura agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na política monetária.
Entre dirigentes, Loretta Mester (Cleveland) afirmou que a recessão não irá impedir o Fed de elevar os juros. James Bullard (St. Louis), por sua vez, disse que os juros terão de seguir elevados por mais tempo que o previsto anteriormente pelo mercado. O aperto monetário tende a ser negativo para as ações.
Entre ações em foco, Meta recuou 3,67%, após a notícia de que a empresa deve congelar contratações e reestruturar algumas equipes, em um esforço para cortar custos e mudar as prioridades. Apple, por sua vez, caiu 4,91%, após o Bank of America dizer que a empresa pode revisar em baixa estimativas para seu lucro no próximo ano, com demanda global dos consumidores mais fraca.
Na quarta-feira, o papel da Apple já havia caído, com a notícia de que a empresa desistiu de planos de ampliar a produção de novos iPhones neste ano. Entre outros papéis de peso, Amazon cedeu 2,72%, Alphabet perdeu 2,63% e Boeing, 6,08%. No setor financeiro, Citigroup recuou 2,33% e JPMorgan, 1,69%.
*Com informações da Dow Jones Newswires