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Bolsas de NY fecham em baixa, em sessão volátil e com perda de fôlego

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Estadão Conteúdos

Os mercados acionários de Nova York abriram com ganhos, após a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Em meio a declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), houve perda de fôlego no início da tarde e os índices atingiram adiante mínimas no dia, terminando a terça-feira em terreno negativo, sem muito impulso.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,26%, em 34.220,36 pontos, o S&P 500 recuou 0,34%, a 4.397,45 pontos, e o Nasdaq caiu 0,30%, a 13.371,57 pontos.

A abertura dos negócios foi positiva, após a publicação do CPI. Mesmo que a inflação tenha continuado elevada no país, vários analistas consideraram que março pode ter sido o pico do avanço dos preços, projetando perda de fôlego no restante do ano.

No início da tarde, os índices acionários reduziram ganhos, em meio a declarações de Lael Brainard. A diretora do Fed destacou a força da inflação e reafirmou o papel do BC americano de elevar os juros neste ano para conter a trajetória dos preços. Mais adiante, houve mínimas no dia e as bolsas ficaram com quadro negativo.

Entre setores, o de energia foi o que mais subiu, em jornada de ganhos robustos para o petróleo, mas financeiro, serviços de comunicação, tecnologia e indústria estiveram entre as baixas.

A ação da Boeing subiu 0,71%, mesmo após ela informar uma queda em suas encomendas pendentes de aeronaves, por causa das sanções contra a Rússia pela guerra na Ucrânia.

Entre as petroleiras, Chevron subiu 2,08% e ExxonMobil, 2,09%. Já os bancos ficaram no vermelho, como JPMorgan (-1,10%), Bank of America (-1,06%) e Citigroup (-0,42%).

No setor de tecnologia, Apple foi na contramão da maioria e subiu 1,15%, mas Microsoft recuou 1,12% e IBM, 0,31%.

Entre outros papéis importantes, Amazon caiu 0,22% e Alphabet teve baixa de 0,86%, enquanto Twitter recuou 5,38%.