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Bolsas de Nova York fecham em queda, com dados, declarações do Fed e petróleo no radar

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Estadão Conteúdos

Bolsas de Nova York fecharam em baixa, nesta terça-feira, 30. A abertura positiva logo deu lugar a quadro negativo, impulsionado por alguns indicadores que reforçam apostas de aperto na política monetária. Entre os setores, o de energia foi o que mais caiu, em dia de queda forte do petróleo.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,96%, em 31.790,87 pontos, o S&P 500 caiu 1,10%, a 3.986,16 pontos, e o Nasdaq recuou 1,12%, 11.883,14 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de confiança do consumidor nos EUA avançou de 95,3 em julho a 103,2 em agosto, segundo o Conference Board, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 97,4.

Já o relatório Jolts mostrou que a abertura de postos de trabalho no país subiu a 11,239 milhões em julho. Os dados aparentemente reforçaram apostas de altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o que se traduziu em piora nas bolsas.

Entre os dirigentes do Fed, John Williams, presidente da distrital de Nova York, afirmou que os juros devem seguir mais neste ano e também em 2023, mantendo-se em nível elevado para conter a inflação.

Já o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, considerou que poderia haver alta menor dos juros em setembro do que a anterior, mas enfatizou que isso dependerá dos indicadores por vir até a próxima reunião do BC.

A queda forte do petróleo também pesou nas bolsas. Entre petroleiras, ExxonMobil registrou queda de 2,44% e Chevron, de 3,81%.

Entre ações importantes de outros setores, de qualquer modo, o tom também foi em geral negativo. Apple caiu 1,52%, Amazon teve baixa de 0,82% e Meta, de 1,26%. Alphabet recuou 0,44% e a Boeing, 1,94%.

Já entre os bancos o sinal foi misto, com JPMorgan em baixa de 0,09% e Citigroup caindo 0,59%, mas Wells Fargo com alta de 0,50% e Bank of America, de 0,56%.