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Bolsas de Nova York fecham em queda, com risco de recessão global e postura do Fed

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Estadão Conteúdos

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa, nesta sexta-feira, 23. O tom negativo prevaleceu desde o início do dia, com os temores de fraqueza econômica nos Estados Unidos e no mundo. Além disso, a perspectiva de aperto monetário continuava presente.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,62%, em 29.590,41 pontos, o S&P 500 recuou 1,72%, a 3,693,23 pontos, e o Nasdaq caiu 1,80%, a 10.867,93 pontos. Na comparação semanal, os índices recuaram 4,00%, 4,65% e 5,07%, respectivamente.

Nesta sexta, o Dow Jones atingiu mínima desde dezembro de 2020, e o S&P 500 e o Nasdaq, desde junho de 2022.

Na Europa, dados de atividade fracos do Reino Unido e da zona do euro contribuíram para a cautela com a economia global. Já nos EUA, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto avançou a 49,3, na máxima em três meses, mas ainda em território de contração nessa pesquisa.

Houve mínimas diárias nas bolsas de Nova York, após o PMI do país. À tarde, houve mais mínimas, em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. A autoridade reafirmou que o Fed usará todos os instrumentos disponíveis para conter a inflação – o aperto monetário tende a ser negativo para o mercado acionário.

Entre ações em foco, Boeing caiu 5,37%, após a empresa informar que terá de pagar US$ 200 milhões para encerrar uma investigação da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana). FedEx recuou 3,32%, depois de anunciar na quinta-feira elevação de preços em tarifas cobradas por seus serviços, diante de um cenário mais desafiador.