De acordo com dados preliminares, o Dow Jones fechou em baixa de 0,03%, a 35.804,38 pontos, o S&P 500 subiu 0,23%, a 4.701,46 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 0,44%, a 15.845,23 pontos.
Com o avanço da inflação e percepções de que as altas nos preços possam ser permanentes, alguns dirigentes defenderam uma aceleração do processo de retirada de estímulos, conforme mostrou a ata. A avaliação majoritária é de que o crescimento econômico dos EUA segue “robusto”, mas participantes admitiram que a escalada da inflação poderá durar mais tempo que o esperado.
O índice de gastos com consumo (PCE) nos EUA de outubro, divulgado hoje, subiu 5,3% com relação ao último ano e seu núcleo, 4,5% – maior alta desde 1991. Segundo Edward Moya, as ações nos EUA estiveram sob pressão “depois que uma enxurrada de dados econômicos mostraram que a inflação ainda não atingiu o pico, que o consumidor está forte e a recuperação do mercado de trabalho pode estar se acelerando”.
Por outro lado, os papéis foram inicialmente impulsionadas depois que a primeira onda de dados econômicos mostrou que os pedidos de seguro-desemprego semanais caíram para o menor nível desde 1969, e que os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, “mostraram que as empresas estão usando seus talões de cheques”, aponta o analista.
Entre os papéis, algumas ações de tecnologia apresentaram recuperação depois de perdas neste semana, quando estiveram pressionadas pelos avanço do rendimentos dos Treasuries. O Facebook teve alta de 1,13%, e Netflix subiu 0,65%. A HP foi um dos grandes destaques da sessão, subindo 10,10% após publicar resultados. Em contrapartida, bancos, no geral, tiveram correção após o avanço recente, com quedas como a do Goldman Sachs (-1,81%). Petroleiras tiveram alguns avanços, ainda observando a liberação de reservas de países consumidores e as tentativas de reduzir os preços finais dos combustíveis. ExxonMobil (+0,55%) e Chevron (+0,75%) subiram.