Os acordos foram firmados pela Carioca Christiani-Nielsen Engenharia, Construtora Norberto Odebrecht, Construtora OAS e Construtora Andrade Gutierrez, e por funcionários e ex-funcionários ligados às empresas.
Segundo o Cade, além dos valores que serão pagos, os acordos também preveem que as empreiteiras não se envolvam em outros atos ilícitos semelhantes, reconheçam participação nos esquemas fraudulentos e colaborem com as investigações ainda em curso no Cade.
Os acordos firmados suspendem os processos, mas construtoras seguem sendo investigadas em outros casos. Além disso, empresas que não firmaram acordos nos casos foram homologados continuam sob investigação do Cade.
Com os termos homologados na sessão desta quarta, o número de acordos firmados pelo Cade subiu para 44 e totaliza R$ 1,7 bilhão em contribuições pecuniárias.
A construtora Carioca Christiani-Nielsen Engenharia e quatro pessoas físicas assinaram um acordo e terão de pagar R$ 10,58 milhões.
A Odebrecht assinou três acordos e desembolsará R$ 121,2 milhões. A OAS também firmou três acordos e terá de pagar R$ 99,6 milhões. A Andrade Gutierrez firmou outros dez e pagará R$ 223,5 milhões.