Para o BC, serão analisados os nomes de Diogo Abry Guillen, indicado para o cargo de diretor de Política Econômica, no lugar de Fabio Kanczuk, que deixou a autoridade monetária no fim de seu mandato, em dezembro, e Renato Dias Gomes, para a cadeira de diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução. Seu antecessor, João Manoel Pinho de Mello, saiu da autarquia em fevereiro, após estender seu mandato, que inicialmente terminaria no fim do ano passado.
Para o Cade, serão sabatinados de Alexandre Barreto de Souza, para o cargo de Superintendente-Geral, e Victor Fernandes, para conselheiro do tribunal antitruste.
Fernandes foi apontado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para o cargo apenas na segunda-feira, mas houve um acordo para que não fosse necessário esperar o prazo regimental de uma semana entre a indicação e a sabatina.
A análise dos nomes para o BC e o Cade ocorre dentro de um esforço concentrado do Senado para destravar indicações para agências e órgãos reguladores, que têm funcionado desfalcadas.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), vinha segurando indicações do presidente Bolsonaro havia mais de um ano, com atritos entre “padrinhos”, incluindo senadores, ministros, integrantes do Centrão e o entorno de Bolsonaro. Pacheco queria “dividir o bolo” todo de uma vez, para atender de forma “equilibrada” as diversas alas políticas que têm interesse nos cargos.