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Caixa fará coletiva nesta 3ª-feira, para detalhar consignado do Auxílio Brasil

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Estadão Conteúdos

A Caixa Econômica Federal (CEF) realizará amanhã, 11, às 15h, coletiva de imprensa para detalhar a operacionalização do crédito consignado do Auxílio Brasil.

A coletiva ocorrerá na sede do banco público, em Brasília, e contará com as presenças da presidente em exercício, Danielle Calazans, e dos vices de Negócios de Varejo, Thays Cintra, de Rede de Varejo, Júlio Volpp, e de Governo em exercício, Tiago Cordeiro.

A presidente da Caixa, Daniella Marques, está nos Estados Unidos para participar das reuniões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela postou em seu perfil oficial no Instagram que o consignado do Auxílio chegará às agências e lotéricas a partir de amanhã.

A Caixa foi um dos 12 bancos credenciados pelo Ministério da Cidadania para operar a linha de crédito, e o único entre os cinco maiores do País. Os demais têm demonstrado pouco apetite pela operação, considerada de alto risco dado o perfil financeiro dos beneficiários do programa social.

Na semana passada, Marques disse que a Caixa vai utilizar o consignado para conscientizar clientes endividados em linhas mais caras sobre a possibilidade de trocar uma dívida pela outra.

O banco permitirá, por exemplo, que os recursos da linha sejam utilizados para pagar dívidas no programa Você no Azul, de renegociação de débitos, anunciado na semana passada, e que concederá descontos de até 90%, a depender do cliente e do perfil da dívida.

O teto de juros permitido no consignado do Auxílio é de 3,5% ao mês. A Caixa tem afirmado que praticará taxa menor que esse limite.

A liberação do crédito acontece no mesmo dia do início do pagamento do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás referentes a outubro, e começa a poucas semanas do segundo turno da eleição presidencial.

O consignado do Auxílio é uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para conquistar apoio junto às camadas de menor renda da população, em que tem intenção de voto menor que a do oponente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).