Além da Mabel, as empresas adquiridas detém a fabricação de biscoitos das marcas Doce Vida, Mirabel, Elbis e Pavesino. Fazem parte da transação as unidades industriais de Aparecida de Goiânia (GO) e Itaporanga D’Ajuda (SE), operadas por aproximadamente 800 colaboradores. Além dessa aquisição, a transação também estabelece o licenciamento pela Pepsico para a Camil da marca “Toddy” para cookies pelo prazo de 10 anos, e a aquisição dos ativos que compõem a linha de produção da marca “Toddy” para cookies.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a Mabel é uma das marcas de biscoitos mais tradicionais e renomadas do Brasil, com liderança de vendas em rosquinhas no País e 2ª marca em top of mind no cash & carry. A marca Toddy representa a 2ª marca em vendas de cookies no Brasil, com lembrança de marca acima de 98% para o consumidor. Além das marcas principais, a aquisição também atua com um portfólio de marcas desenhadas para atender às demandas de preços de diferentes nichos de consumidores (Doce Vida, Mirabel, Elbis e Pavesino).
“A aquisição reforça a estratégia de expansão geográfica para crescimento da Camil em regiões complementares às operações atuais, bem como inclui no portfólio produtos de alto valor agregado, com sinergias atreladas ao modelo de negócios de cross-selling e ganhos de escala da Camil, assim como pela complementariedade com os negócios de massas recém adquiridos pela Companhia”, ressalta.
Segundo a Camil, a aquisição, em conjunto com as aquisições realizadas de novas categorias e países em 2021, reforça a estratégia de expansão, aquisição e integração de operações e ativos estratégicos para expansão do portfólio de marcas e produtos na América Latina. “A diversidade de negócios, além de reduzir o risco e aumentar a sinergia estrutural e de custos, permite ganho de escala e maior expertise em diferentes modelos de distribuição, suprimentos e trade Marketing”, afirma.
O fechamento da operação está sujeito à verificação de condições precedentes usuais a este tipo de transação, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Durante o período de análise da operação pelo órgão, as sociedades continuarão operando de forma independente. Segundo a empresa, a operação não se sujeita à aprovação dos acionistas em Assembleia Geral da Camil, tendo em vista o não atendimento dos requisitos do artigo 256 da Lei das Sociedade por Ações.