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China se reúne com Boeing, em sinal de que 737 MAX pode ter aval para voltar

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Estadão Conteúdos

Reguladores de segurança aérea da China se reuniram com a Boeing para discutir o 737 MAX da empresa, um fato que segundo um meio de comunicação oficial do regulador sinaliza que esse modelo da companhia poderá em breve voltar a voar, após mais de três anos. A Administração de Aviação Civil chinesa realizou uma reunião de avaliação na semana passada com equipes da Boeing nos EUA e na China para revisar os protocolos de treinamento para pilotos, informou a CAAC News, meio de comunicação gerenciado pelo regulador, nesta terça-feira, 20.

O regulador deve publicar um relatório revisado sobre o avião assim que questões levantadas na reunião tenham sido resolvidas, informou o meio, acrescentando que isso dá esperança de que o processo para a volta do 737 MAX à China pode ser concluído em breve. Não foi divulgado um possível cronograma.

Um porta-voz da Boeing disse que a companhia continuará a trabalhar com clientes e reguladores globais, entre eles o da China, para um retorno seguro do 737 MAX pelo mundo. Às 15h42 (de Brasília), a ação da Boeing subia 0,42%, na contramão das baixas vistas em Nova York na mesma hora.

A China foi o primeiro país a vetar o avião, em março de 2019, após o segundo de dois acidentes fatais envolvendo o 737 MAX dentro de um semestre. Desde o fim de 2020, o avião retomou operações em mais de 190 países, entre eles EUA, Austrália, Canadá e 31 países na Europa. A China é um dos poucos que ainda não autorizou seu retorno.