“Essas transações fazem parte dos esforços do Citi para reduzir suas operações e exposição à Rússia”, afirma o banco, em nota à imprensa.
Banco norte-americano mais exposto à Rússia, o Citi vem reduzindo sua exposição no mercado local desde a deflagração da guerra na Ucrânia. Ao fim de setembro, essa cifra era de US$ 7,9 bilhões ante US$ 9,8 bilhões no quarto trimestre de 2021.
Em agosto último, o conglomerado, com sede em Nova York, anunciou que encerraria suas operações de banco de varejo no país e que tentaria vender portfólios de empréstimos. Mais recentemente, em paralelo ao anúncio de seus resultados do terceiro trimestre, informou ainda que descontinuaria ainda quase todos os seus serviços bancários institucionais na Rússia até o fim do primeiro trimestre de 2023.
A presidente do Citi, Jane Fraser, reforçou a intenção do Citi de reduzir a presença na Rússia, em teleconferência com analistas e investidores, há cerca de duas semanas. “Nossas únicas operações na Rússia serão aquelas necessárias para cumprir nossas obrigações legais e regulatórias restantes”, afirmou, na ocasião.
Segundo ela, a presença do Citi na Rússia tem suportado multinacionais na análise sobre a decisão de deixar o país e em relação às suas folhas de pagamento. No entanto, o banco vai fechar de vez as portas na região. “Nossa intenção é encerrar nossa operação no país”, reforçou.
Ao anunciar a venda de portfólios de crédito nesta sexta-feira, o Citi informou ainda que não planeja transferir funcionários ou filiais como resultado dessas transações. Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP está atuando como consultor jurídico do banco.