“O teto de gastos é uma sinalização para a responsabilidade fiscal. Eu não posso ficar gastando mais do que arrecado. São Paulo nunca teve teto de gastos e é um exemplo de responsabilidade fiscal. Qual o problema de ficar engessando as coisas? Quem vai sofrer é investimento”, disse.
Alckmin reforçou que terá “todo compromisso com responsabilidade fiscal” e, sem detalhar a política econômica em um eventual novo governo, aproveitou para ressaltar os êxitos das gestões de Lula. O vice citou, por exemplo, a queda na relação dívida e PIB nos governos do petista, superávit primário e geração de empregos.
Alckmin defendeu a recuperação de investimentos públicos para garantir crescimento ao País e citou como exemplo os projetos desenvolvidos pelos Programas de Aceleração de Crescimento (PACs) I e II dos governos PT, com quase R$ 2 trilhões de recursos.
Segundo ele, há liquidez no mundo e o Brasil precisa sinalizar estabilidade, previsibilidade, sustentabilidade e democracia estável para atrair novos investimentos. Disse ainda que é preciso “parar com essa brigaiada dia e noite entre poderes” para garantir segurança jurídica.
Alckmin participa do evento “ABDIB Fórum 2022 – Agenda da Infraestrutura com presidenciáveis”, organizado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e das Indústrias de Base (ABDIB).