Campos Neto reiterou que o desenvolvimento do Pix custou apenas US$ 4 milhões, o que considerou um orçamento pequeno para o desenvolvimento do sistema.
O moderador da mesa, Clifford Sobel, observou que um dos dirigentes de um braço regional do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) chegou a ligar para o dirigente para aprender mais sobre o Pix.
Conceito de ‘wallet’
O presidente do Banco Central afirmou ainda que a maneira com que a população se relaciona com o sistema financeiro deve evoluir para o conceito de “wallet”, uma plataforma em que os todos os bancos e produtos bancários estariam disponíveis, e que isso vai aumentar as formas de uso do Pix. “Esse agregador vai conectar todas as contas e vai ter um algoritmo de risco de crédito, de modo que os juros que será pago naquela compra será calculado na hora. Provavelmente, é o fim do cartão de crédito da forma que nós conhecemos hoje. Não faz sentido ter três pedaços de plásticos na carteira”, disse.
Sobre os planos futuros, Campos Neto disse que gostaria de ver em algum momento uma plataforma para facilitar o registro de ativos.
Segundo ele, isso ajudaria a desenvolver o mercado de home equity, em que muitas operações são inviáveis hoje devido aos custos de registro em cartórios e as taxas de transação.