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Comissão dos EUA questiona Amazon, P&G e Walmart sobre problemas de oferta

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Estadão Conteúdos

Nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) está buscando informações com a Amazon, Procter & Gamble, Walmart e outras companhias sobre como estão lidando com problemas na cadeia de suprimentos. A ação é parte de um estudo para saber se os gargalos levaram a um comportamento anticompetitivo e preços mais altos.

Em nota, a FTC afirma que a solicitação do documento não faz parte de nenhuma ação legislativa. A agência diz que quer entender as razões por trás dos problemas generalizados na cadeia de oferta, que têm prejudicado o crescimento econômico. Informações também foram solicitadas a Kroger, C&S Wholesale Grocers, Associated Wholesale Grocers, McLane, Tyson Foods e Kraft Heinz. As empresas têm 45 dias para responder.

O pedido exigirá que detalhem como estão enfrentando a crise da cadeia de suprimentos, incluindo como isso afetou a disponibilidade de transporte, atrasou os pedidos e levou ao aumento dos preços. A FTC também quer saber o que as companhias estão fazendo para corrigir os problemas e como distribuem os produtos entre as lojas quando estão escassos.

Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu com executivos de vários varejistas e mercearias, como os líderes do Walmart, Best Buy e Food Lion. O Departamento de Transporte disse que estenderia a flexibilidade no número de horas que os motoristas de caminhão podem dirigir até o final de fevereiro e a Comissão Marítima Federal disse que permitiria aos usuários de portões de terminais nos portos a isenção do pagamento de taxas de coleta noturna e nos finais de semana de contêineres.

A presidente da FTC, Lina Khan, afirmou em um comunicado à imprensa que espera que o estudo da cadeia de suprimentos “esclareça as condições do mercado e as práticas comerciais que podem ter agravado essas interrupções e levado a efeitos assimétricos”.