Entre as aberturas, a avaliação das condições atuais registrou a maior queda marginal em agosto, de 3,2%, para 100,4 pontos. Em relação a agosto de 2021, porém, o critério avançou 25,3%.
As expectativas futuras, em contrapartida, apresentaram alta de 0,2%, para 146,1 pontos, em relação a julho, enquanto o indicador que avalia o índice de investimentos recuou 0,7%, para 109,4 pontos. Em comparação ao mesmo período do ano passado, os critérios apresentaram queda de 0,3% e avanço de 13,4%, respectivamente.
A intenção dos comerciantes em expandir os negócios caiu 1,0%, para 121,2 pontos, com alta interanual de 17,2%. As expectativas para contratação de funcionários recuaram 0,3%, para 135,8 pontos, e o nível de investimento das empresas contraiu 1,8%, para 106,6 pontos – frente ao mesmo mês de 2021, os critérios cresceram 3,2% e 41,8%, respectivamente.
“Os aumentos dos juros, do endividamento das famílias e da inflação, somados às incertezas geradas pela aproximação das eleições, resultaram em uma piora da percepção dos comerciantes paulistanos em agosto”, avalia a FecomercioSP, em nota.
Estoques
O Índice de Estoques (IE) caiu 1,1% em agosto, para 113,9 pontos – avanço de 1,6% na base interanual. “Os problemas remanescentes do desabastecimento da cadeia global e a inflação dos custos têm prejudicado a reposição dos estoques, impactando as margens de lucro das empresas”, analisa a federação.
No mês, os comerciantes que indicavam adequação somaram 56,4%, a menor parcela desde o início do ano. O saldo é 0,8 ponto porcentual menor do que o registrado em julho, de 57,2%. Os comerciantes que indicavam inadequação somaram 42,6% nesta leitura.
A percepção de que o desempenho das vendas foi pior do que o previsto cresceu 0,2 ponto em agosto, para 28,4%. Por outro lado, o número de empresários que afirma ter estoques inadequados abaixo do desejado cresceu 0,3 ponto, para 14,2%.