“A Diretriz incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, a partir do reporte trimestral da Diretoria Executiva, formalizando prática já existente”, informou a companhia em nota.
Mais cedo, fontes tinham informado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o Conselho passaria a ser responsável pelos reajustes, no lugar da diretoria, o que foi desmentido pela Petrobras.
“A Diretriz reitera a competência da Diretoria Executiva na execução das políticas de preço, preservando e priorizando o resultado econômico da Companhia, buscando maximizar sua geração de valor”, explica a estatal.
O documento, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), reafirma ainda que a aprovação da Diretriz “não implica em mudança das atuais políticas de preço no mercado interno, alinhadas aos preços internacionais, e tampouco no Estatuto Social da companhia”, destaca.
Para mudar a governança dos reajustes, a Petrobras teria que levar a proposta de mudança do Estatuto Social a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), apurou o Broadcast. A Diretriz pode ser consultada na íntegra no site da Petrobras, informou a companhia.