“A construção foi, sim, bastante afetada. Ela tem na sua composição ocupacional muitos trabalhadores informais, principalmente o conta própria sem CNPJ e empregados sem carteira assinada. Então essa queda na construção contribui bastante para essa redução na informalidade”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Na passagem do trimestre terminado em dezembro para o trimestre encerrado em março houve extinção de vagas nas atividades: comércio (-104 mil ocupados), indústria (-90 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (-138 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (-95 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-31 mil) e serviços domésticos (-86 mil).
Houve contratações em outros serviços (41 mil ocupados), alojamento e alimentação (142 mil) e transporte (124 mil).
Em relação ao patamar de um ano antes, houve ganhos em todas as atividades. A agricultura admitiu 211 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 292 mil trabalhadores a mais. A construção contratou 815 mil, o comércio absorveu 2,000 milhões. Alojamento e alimentação abriu 1,300 milhão de vagas, e serviços domésticos ganharam 921 mil trabalhadores.
A indústria contratou 931 mil funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras absorveu 439 mil. Transporte ganhou 469 mil vagas, e outros serviços admitiram 811 mil pessoas.