Fornecedores de sementes e produtos agroquímicos, como a Corteva e a Bayer, vêm aumentando os preços dos produtos vendidos aos agricultores para compensar seus próprios custos crescentes, disseram executivos da empresa.
Funcionários afirmaram na terça-feira, 13, que a Corteva planeja sair de cerca de 35 países e se concentrar em 110, especialmente os 20 de suas principais regiões, como América do Norte, Europa e Brasil.
“Historicamente, tentamos ser tudo em todos os lugares”, disse o vice-presidente executivo do negócio de proteção de cultivos, Robert King.
A Corteva disse no mês passado que espera US$ 400 milhões em despesas de reestruturação até o segundo trimestre de 2023, pois planeja sair de certas localidades e abandonar várias linhas de produtos. A empresa informou que espera gerar cerca de US$ 200 milhões em economia até 2025.
Funcionários da empresa afirmaram que os planos são concentrar os negócios em cinco principais frentes: frutas e legumes, soja, cereais, milho e arroz.
A empresa disse, ainda, que planeja investir cerca de 8% de suas vendas em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). “Vamos equilibrar o portfólio com novos produtos saindo do pipeline e preenchendo as lacunas com parcerias estratégicas em tecnologias biológicas e aplicáveis a sementes”, disse King.
Em seu trimestre mais recente, encerrado em 30 de junho, a Corteva registrou US$ 68 milhões em despesas de reestruturação, US$ 45 milhões dos quais estavam relacionados à sua decisão de sair do mercado russo após a invasão da Ucrânia.