O Credit lembra que em suas mais recentes comunicações, o Banco Central afirmou prever um novo ajuste “de igual ou menor magnitude” em agosto. “Embora a autoridade monetária tenha indicado anteriormente a intenção de interromper o ciclo de alta em suas duas reuniões anteriores, foi fortemente surpreendida pelo processo inflacionário e, a nosso ver, continuou corretamente a aumentar a taxa”, diz o relatório.
“A nosso ver, o BC manter vivo o ciclo de aperto, ainda que em ritmo gradual de aumentos, minimiza o risco de que a política monetária perca credibilidade, pois continuaria a indicar que continua preocupado com a convergência da inflação para a meta, ao mesmo tempo em que permite tempo adicional para avaliar como a dinâmica da inflação provavelmente evoluirá”, acrescenta o relatório, assinado pela economista-chefe para Brasil do banco, Solange Srour, e pelos economistas Lucas Vilela e Rafael Castilho.
Para 2023, o banco estima redução de 300 pontos-base da Selic, que terminaria o ano em 11,25%.