Segundo documento publicado nesta quarta-feira, as crises da economia global são as responsáveis por essa desaceleração. Entre elas estão a guerra da Ucrânia, que vem resultando na alta dos preços da energia após sanções à Rússia, o aperto da política monetária para o controle da inflação por parte do Federal Reserve – o que deverá influenciar gastos como habitação, veículos e investimentos fixos – e os contínuos surtos de covid-19 na China.
O órgão, sediado em Genebra, indicou que os preços da energia subiram 78% em agosto, em relação ao ano anterior, enquanto os valores dos alimentos subiram 11%, os grãos subiram 15% e os fertilizantes subiram 60%.
“O que precisamos é de uma base mais profunda, mais diversificada e menos concentrada para a produção de bens e serviços. Também devemos impulsionar o crescimento econômico. Isso contribuirá para a resiliência da oferta e a estabilidade de preços de longo prazo, mitigando a exposição a eventos climáticos extremos e outras interrupções”, disse a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.
Em 2022, o maior crescimento esperado será no Oriente Médio, com um aumento do volume de comércio em 14,6% nas exportações e 11,1% nas importações.