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Davos começa a receber participantes com segurança reforçada e ruas fechadas

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Estadão Conteúdos

A cidade de Davos, nos Alpes suíços, começou a receber neste sábado os 2,5 mil participantes do Fórum Econômico Mundial, que volta a ser presencial depois de dois anos de pandemia. A abertura oficial será neste domingo, com um jantar oferecido por Klaus Schwab, o fundador e atual chairman da organização que faz o evento.

O sábado ensolarado e quente contrasta com a neve das edições anteriores, quando o evento era realizado em janeiro. Mas a forte segurança que marcou eventos passados também é vista nas ruas centrais da cidade, algumas fechadas com estruturas de concreto e o patrulhamento de várias viaturas. Circulando, apenas transporte público e os grandes carros escuros das delegações.

A expectativa é receber 50 chefes de Estados, mas o mais esperado não virá pessoalmente, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Ele fala por vídeo nesta segunda-feira, a partir das 6h15 (pelo horário de Brasília).

Zelensky não virá pessoalmente, mas o Fórum vai receber o ministro da Economia do país em guerra. Serhiy Marchenko vai participar pessoalmente de alguns eventos. Em um deles, a discussão é o plano de reconstrução da Ucrânia, em guerra há quase três meses. Quem também virá é o prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko.

Em meio à guerra mais longa que o esperado e às implicações geopolíticas para a Europa e o mundo, a Ucrânia será tema não só de eventos oficiais dentro do Fórum, mas também de encontros paralelos, realizados nos hotéis da cidade. Um dos mais esperados é o que terá a participação do veterano Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, em uma conversa liderada por Schwab.