O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou um déficit nominal de R$ 65,907 bilhões em agosto. Em julho, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 22,498 bilhões e, em agosto de 2021, o saldo foi negativo era de R$ 29,739 bilhões.

No oitavo mês de 2022, o Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) registrou déficit nominal de R$ 78,117 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo positivo de R$ 11,573 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 637 milhões.

O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública.

No acumulado de 2022 até o oitavo mês do ano, o déficit nominal somou R$ 244,148 bilhões, o que equivale a 3,85% do PIB. Em 12 meses, há déficit nominal de R$ 392,037 bilhões, ou 4,20% do PIB.

Gasto com juros

O setor público consolidado teve um resultado negativo de R$ 35,628 bilhões com juros em agosto, após esta rubrica ter em encerrado julho com um gasto de R$ 42,939 bilhões, informou o Banco Central. Em agosto do ano passado, essa conta ficou em R$ 46,467 bilhões.

Conforme o BC, o Governo Central teve no oitavo mês de 2022 despesas na conta de juros de R$ 28,344 bilhões. Os governos regionais registraram gastos de R$ 6,951 bilhões e as empresas estatais, despesas de R$ 333 milhões.

No ano até agosto, o gasto com juros somou US$ 364,205 bilhões, o que representa 5,74% do PIB. Em 12 meses até agosto, as despesas com juros atingiram R$ 575,583 bilhões (6,17% do PIB).