A Airbus aproveitou as dificuldades do 737 MAX, que incluem uma paralisação na produção de quase dois anos após dois acidentes fatais, e a pandemia para superar a Boeing no mercado de jatos de corredor único.
Os 100 aviões valem US$ 13,5 bilhões a preços de tabela antes dos descontos habituais, e o acordo da Delta inclui opções para mais 30.
A encomenda do 737 MAX 10, a mais recente e mais longa variante da família de jatos 737 MAX da Boeing, ocorre apesar do modelo ainda não ter obtido aprovação regulatória. A lei atual exige que a empresa atualize seus sistemas de cockpit – um requisito que provavelmente adicionaria meses ao seu desenvolvimento antes de obter a certificação. A Boeing disse que buscaria uma extensão, se necessário.
O design do cockpit da aeronave, comum aos modelos 737 anteriores, foi um ponto determinante para a compra, segundo o vice-presidente sênior da Delta, Mahendra Nair. Isso significa que o avião não exigiria mais treinamento para os pilotos. Ele também vem com maior eficiência de combustível.
O acordo exige que a Boeing obtenha aprovação regulatória para o jato. Se a Boeing precisar atualizar os sistemas de cabine do avião, Nair disse: “Então teremos que repensar”. Fonte: Dow Jones Newswires.