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Dólar amaina com Precatórios e exterior, mas fiscal e política estão no radar

Por
Estadão Conteúdos

O dólar furou os R$ 5,50, caindo à mínima de R$ 5,4924 no mercado à vista há pouco. O operador de câmbio Hideaki Iha, da corretora Fair, atribui o ajuste à perda de força há pouco do índice DXY, mas principalmente à esperança dos investidores de que a PEC dos Precatórios seja aprovada na Câmara em segundo turno hoje. Mas ele avalia que o mercado pode mudar ainda.

A possível aprovação da PEC amaina o dólar, pela sensação de que é menos pior do lado fiscal do que a retomada do pagamento do auxílio emergencial, comenta.

Mas Iha nota que o cenário local é de muita incerteza e pode continuar desestimulando vinda grande de investidores estrangeiros. “Vejo dólar mais pra cima, mesmo se for aprovada a PEC em segundo turno”, aposta. “Tem o Senado pela frente, e ainda que o Copom acelere o aperto da Selic em dezembro, o cenário de inflação galopante, incerteza fiscal e política com as eleições de 2022 tende a pesar mais, além da correção do dólar no exterior”, declarou.