O ajuste de baixa frente o real acompanha ainda a fragilidade do dólar lá fora frente aos seus pares principais e a ata do Copom ajuda a apoiar a queda, ao manter o tom conservador do comunicado da reunião da semana passada, uma vez que o BC admite a possibilidade de nova correção de 1,50 pp da Selic em fevereiro, afirma o diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti.
Se a Selic subir mais 1,5 ponto deve elevar ainda mais o diferencial de juros interno e externo, favorecendo a arbitragem de taxas, que pode atrair de volta especialmente os fundos considerados predadores para o País, avalia a fonte.
Mas Rugik pondera que o mercado aguarda ainda a decisão de política monetária e as sinalizações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), amanhã, para ajustar suas expectativas e avaliar o potencial de atratividade do carry trade com o real em meio ainda à fraqueza da economia interna e o rumo político do País com as eleições do ano que vem.