O economista-chefe da J.F.Trust, Eduardo Velho, afirma que a ampliação da queda reflete novas entradas de investidores estrangeiros que seriam destinadas ao mercado de renda fixa, principalmente.
“Os estrangeiros estão sendo atraídos pela perspectiva de alta de mais 150 pontos da Selic, a 10,75% ao ano, na próxima semana, e pela percepção de que o aperto monetário do Banco Central deverá se estender por mais tempo, além da reunião de março do Copom. O Banco Central poderá prolongar o ciclo de alta até maio, quando a Selic poderia subir a pelo menos 12,25% ao ano”, calcula o economista.
No mercado futuro, prossegue também o desmonte de posições cambiais defensivas em meio fortalecimento do petróleo e alta das commodities metálicas, que beneficiam mercados emergentes exportadores de matérias-primas, como o Brasil, acrescentou.