Notícias

Notícias

Dólar fica volátil com Ptax e exterior

Por
Estadão Conteúdos

O dólar está volátil em dia de fechamento da Ptax de setembro e do terceiro trimestre e um ensaio de melhora das bolsas internacionais. Após recuar nos primeiros negócios, passou a exibir viés de alta no mercado à vista e há pouco voltou a exibir viés de baixa, acompanhando a queda ante outros pares do real, como peso chileno e peso mexicano. Mas o fortalecimento do índice DXY do dólar ante seis divisas principais limita a perda intradia. Com a recuperação da moeda americana lá fora, o petróleo virou para o lado negativo.

Há pouco, os futuros de Nova York voltaram ao negativo, mas já retomavam ganhos leves. Os investidores avaliam dados, como o índice de preços PCE dos Estados Unidos. Medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), subiu 0,3% em agosto ante julho, segundo dados publicados pelo Departamento do Comércio do país. O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,6% no mesmo período, vindo um pouco acima das expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 0,5%.

Os investidores estão atentos a discursos de membros do Banco Central e em compasso de espera pelas eleições de domingo. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, faz palestra em São Paulo e a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC, Fernanda Guardado, fala em evento do HSBC.

Os agentes financeiros também avaliam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,9% no trimestre encerrado em agosto, igual à mediana (8,9%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,1%. No trimestre encerrado em julho de 2022, a taxa de desocupação estava em 9,1%.

Às 9h43, o dólar à vista caía 0,15%, a R$ 5,3890. O Ibovespa futuro caía 0,35%, aos 107.790 pontos.