Lá fora, os investidores permanecem atentos ao imbróglio da chinesa Evergrande e aguardam pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que poderão das pistas dos próximos passos na política monetária.
Há instantes, o dado de encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos mostrou alta de 1,8% em agosto ante julho, número muito acima das estimativas do mercado, de 0,6%. Dados fortes da economia elevam a perspectiva de redução dos estímulos monetários nos EUA. Com isso, o dólar reforçou a tendência de alta ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities.
Às 9h38, o dólar à vista era negociado a R$ 4,3399, em baixa de 0,07%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro recuava 0,03%, aos $$ 5,3420.
Os leilões para atender à demanda pontual de fim de no ligada ao overhedge dos bancos (proteção cambial adicional dos bancos) acontecerão às segundas e quartas-feiras, com início hoje. A medida é habitual, mas surpreendeu os marcados por ter acontecido mais cedo que nos últimos anos, o que pode sugerir algum desconforto da autoridade monetária com o atual nível do câmbio, na avaliação de alguns analistas.