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Dólar passa a subir em cenário de incertezas com guerra e questão fiscal

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Estadão Conteúdos

O dólar está volátil. Ganhou força e renovou máximas sequenciais há pouco até R$ 5,1396 (alta de 0,38%) no mercado à vista, após cair à mínima a R$ 5,0941 no começo dos negócios.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, diz que não há um condutor claro dos negócios e a alta é marginal, após a queda de mais cedo. “Sobe por ajuste natural em cenário de incertezaS com continuidade da guerra na Ucrânia, a alta da inflação e expectativas sobre como as autoridades monetárias irão reagir à piora da conjuntura econômica global e no País”, avalia.

Para Sanchez, os mercado de ações na China recuaram hoje porque o Banco Central (Pboc) frustrou as expectativas ao não cortar a taxa de juros de curto prazo, que segue em 2,85% ao ano no país.

Sua percepção é de que o diferencial de juros interno e externo deve diminuir com a esperada alta de juros nos EUA amanhã.

Também avalia que os fundamentos no Brasil não mudaram e que o patamar do dólar abaixo de 5,00 não é sustentável. Tanto que o economista afirma que mantém a sua projeção de dólar a R$ 5,40 no fim do ano, nível considerado mais adequado aos fundamentos do País, que seguem frágeis por causa da questão fiscal, afirma.