Sanchez afirma que o dólar passou a subir em meio ao avanço dos juros dos Treasuries e do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, à medida que os investidores estão focados na perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) acelere o ritmo do tapering das compras de bônus em 2022, após a última reunião de política monetária deste ano, que acontece na semana que vem, no dia 15.
Aqui, segundo ele, o mercado de câmbio espera a promulgação da PEC dos Precatórios, que trava a votação de um Orçamento crível para 2022, dificultando a execução orçamentária no começo do próximo ano, além de estar no radar a definição sobre o fundo eleitoral em meio à articulações no Congresso para derrubar o veto do presidente ao fundo eleitoral, liberando mais recursos para os gastos com as campanhas eleitorais no próximo ano.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana bem como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro estão no radar também, afirma. Para o economista, a queda inicial do dólar pode estar associada a uma realização de lucros, após alta de 1,50% na semana passada.
Na China, segundo ele, a liberação de compulsório representa mais liquidez de curto prazo para evitar gargalos internos no país, como a falta de recursos no sistema financeiro, tendo pouco impacto sobre moedas emergentes.
Houve alívio mais cedo, ele diz, diante dos sinais de que a variante Ômicron do coronavírus não é tão letal para pessoas já vacinadas.