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Dólar sobe a R$ 5,66 com demanda sazonal, fator técnico e cautela fiscal

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Estadão Conteúdos

O dólar acelera o ajuste de alta e registrou máxima a R$ 5,6629 (avanço de 0,42%) no mercado à vista há pouco. O operador Hideaki Iha, da corretora Fair, identifica demanda pela necessidade de compra de dólar para remessas ao exterior e ajustes contábeis de fim de ano.

O operador não descarta ainda alguma pressão técnica derivada das rolagens de contratos futuros, uma vez que as máximas coincidiram com o momento da primeira coleta de taxas nas mesas de operação para a formação da Ptax diária.

Para Iha, pode estar tendo ainda alguma busca de proteção por cautela fiscal em meio à pressão dos auditores federais por reajuste e que deve afetar as operações de comércio exterior, embarque de exportações e desembarque de importações no País. “A pressão dos auditores gera mobilização de outras categorias do funcionalismo por aumento de salários e pode piorar o quadro fiscal do governo em 2022”, avalia.

Mesmo com o dólar em baixa leve ante pares principais e algumas divisas emergentes no exterior, Iha afirma que o Banco Central tende a injetar liquidez, via leilão no mercado à vista, apenas se identificar volume grande de saída de capitais.