Lá fora, a aversão a risco predomina, mas as perdas diminuíram uma pouco entre os futuros de Nova York e nas Bolsas europeias há pouco. Os investidores operam sob expectativas de que o Federal Reserve poderá iniciar o aperto dos juros dos EUA em março por causa da inflação elevada e dos sinais de pleno emprego no mercado de trabalho americano, segundo operadores de câmbio.
Na Ásia, o Banco do Povo da China (PBoC) informou, nesta terça-feira, que pretende agir rápido e energicamente para ajudar a estabilizar a segunda maior economia do planeta em 2022. O PBoC planeja orientar as instituições financeiras a expandir a emissão de crédito este ano e usará vários instrumentos monetários para manter a liquidez do mercado razoavelmente ampla, afirmou o vice-presidente da autoridade monetária, Liu Guoqiang, durante coletiva de imprensa.
Na segunda-feira, o BC chinês reduziu de 2,95% para 2,85% a taxa de empréstimos de médio prazo (MLF) de um ano e também reduziu em 0,1 ponto porcentual a taxa de juros de contratos de recompra (Repos) reversa de 7 dias, de 2,2% para 2,1%.
Entre as commodities, o petróleo operava em alta ao redor de 1% mais cedo e o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em alta de 1,59% nesta terça-feira, cotado a US$ 127,65 a tonelada, informou um operador. O movimento ocorre após queda ontem, quando a commodity foi pressionada pelo risco de suspensão de produção nas siderúrgicas chinesas para reduzir as emissões de poluição às vésperas das Olimpíadas de Inverno no país.
Às 9h51 desta terça, o dólar à vista subia 0,19%, a R$ 5,5371, após máxima a R$ 5,5511 (+0,44%) e mínima, mais cedo, a R$ 5,5341 (+0,14%). O dólar futuro para fevereiro ganhava 0,40%, a R$ 5,5535, após máxima a R$ 5,5675 (+0,64%).