Os investidores locais estão monitorando o início de palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento sobre inflação, enquanto analisam o IBC-BR de junho e o boletim Focus, já divulgados.
A economia brasileira voltou ao campo positivo em junho após os recuos de maio e abril, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 0,69%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 0,26% (dado revisado hoje). De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,11 pontos para 143,09 pontos na série dessazonalizada.
Este é o maior patamar desde março (143,22 pontos). O resultado veio acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,38%, na pesquisa Projeções Broadcast e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,60% a alta de 1,0%. O IBC-BR também subiu 0,57% no 2º trimestre ante três meses anteriores, com ajuste.
No boletim Focus, o IPCA 2022 cedeu de 7,11% a 7,02% e para 2023 subiu de 5,36% a 5,38%, ambos acima da meta de inflação. O alvo para 2022 é de 3,50%, com tolerância superior de até 5,00%, enquanto, para 2023, a meta é de 3,25%, com banda até 4,75%. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 13,75% ao ano e para o fim de 2023, segue em 11,00%. As estimativas para a taxa de câmbio para 2022 e 2023 permaneceram em R$ 5,20.
Às 9h20 desta segunda-feira, no mercado à vista, o dólar subia 0,98%, a R$ 5,1236. O dólar para setembro ganhava 0,86%, a R$ 5,1485.